Monday, September 25, 2006

Levanta-te e Anda!!!, ou O Caminho para Toninho

Há uns dias que foram dois levantei-me da cama e peguei em minha canadiana para caminhar como sempre fizera desde o passado dia 15 de Agosto. Ao cabo de alguns passos dei conta que não mais precisava de minha mula para andar, pois que a minha perna havia finalmente ressuscitado de seu profundo coma. E como que festejando me sentei ao computador para escrever um post ao que adormeci. Dois dias depois acordei e assim me encontro agora escrevendo o resto do post que em modo de comemoração devo à minha filha pródiga.

Porém pouco mais resta que se diga acerca da minha perna pelo que opto por contar-vos a história de Anita e sua avó. Ou talvez opte também por esquivar-me a esse assunto e assim me decida por abordar as questões que mais interessam aos pequenos que agoram regressam às aulas em Viena do Castelo.

Viena é bastante agradável, mesmo em tempo de aulas, acima de tudo porque ninguém dá muito por estas. É que além de começarem tarde (as minhas aulas vienettas começam apenas no dia três de Outubro), as aulas espreguiçam-se em horários que não lembram o careca e que são mais levezinhos que um judeu no final da Segunda Guerra Mundial. Antes que a Guerra termine aproveito este final de férias para desperdiçar o tempo de que ainda disponho no Oktoberfest, que é uma cidade catita aqui ao lado numa ponta esquiva da Eslováquia, e em Bratislava, que mais não é senão um grandioso festival de água com gás e sabor pêssego bem no centro de Munique.
Mas começo pelo fim.

Tudo começou qunado cheguei o que é fantástico e extremamente inovador!
Depois foi assim:
Estavam cinco macacos no meu quarto quando cá cheguei. Um deles era mesmo macaco os outros nem tanto foi só uma força de expressão. E as coisas assim permaneceram, num vendaval de pessoal muito porreiro e mais ou menos macaco sempre a entrar e a sair do meu 319 do 23-25 da rua Kenyongasse bem pertinho da Banha do Oeste. Com o passar do tempo (uma semana) comecei a deixar os macacos de fora e dar-me apenas com a malta porreira o que é bestial! Espanhóis, franceses, americans, são os mais impecáveis, mas também há por aí italianos e belgas muito afáveis.
A minha vida em Erasmus tem-se reservado sobretudo para a noite mas ainda assim os dias têm-se passado simpaticamente aterefados, entre aulas de alemão, burocracias típicas de erasmus e passeios guiados pelo próprio gabinete de Erasmus da WU, que têm um não-sei-quê de muito festivo e bebedeira e um não-sei-nada de enfadonho: é verdade, a própria universidade patrocina as férias, as viagens à neve e ao oktoberfest, as saídas à noite e a possibilidade de aí poupar dinheiro bebendo muito. O que é extraordinário - são coisas que se ganham quando tu estás a estudar em Erasmus!
Viena em ci como sidade, tem muito de frio, germânico e imperial mas afinal não tem nada a ver com Alemanha nem com o leste europeu, ou tendo é muito mais do que isso. Há um charme bem visível e uma sensibilidade bastante mais europeia que aquilo que vemos e sentimos mais para o leste. A cidade tem vida em todos os aspectos e não apenas como metrópole. É uma cidade alegre e cosmopolita. Mais tarde debruçar-me-ei com maior afinco sobre este assunto ou talvez não me debruce mas o que interessa é que agora não me debruçarei mesmo...

O que a vós vos interessa saber é que Viena do Castelo é uma espectáculo quer para o roteiro nocturmo quer para o roteiro diurno e que muito prazer me darão aqueles que meus amigos forem e me visitar quiserem!

Um grande xi-coração ou um afagar do cucuruto, que também pode ser muitissimo agradável quando estás com os amigos de que mais gostas não?!

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