Tuesday, December 19, 2006

Relatos Sazonais

O meu Natal o ano passado foi muito giro.
Primeiro experimentei um nova técnica de comprar presentes e depois o Pai Natal ardeu e a minha casa também, um bocadinho.

Como é sempre muito difícil comprar presentes decidi fazer uma lista do que achava que devia dar a cada pessoa. Como não conseguia, copiei a da minha mãe, quando ela estava a fazer na cozinha. Assim foi muito mais fácil, mas ela não sabe que eu copiei. E o bom desta lista foi que encontrei tudo no Jumbo, por isso ainda foi mais fácil. Assim acabei por dar um cabaz a cada pessoa, no qual integravam um rolo de papel higiénico Renova Black, uma alface ou repolho (variava), um saco de batatas para cozer, uma manteiga daquelas de restaurante, um WC Pato, umas bolachas de água e sal (pacotinho) e quatrocentas gramas de fiambre (fininho). Acabei por ser o único a dar estes presentes. A minha mãe deve ter visto algum dos meus e desistiu da ideia. Que sorte!

Na altura de abrir os presentes, no Natal do ano passado, estávamos todos de roda da árvore preparados para abrir os presentes quando ouvimos um barulho na chaminé. Pensámos ser um pombo doente ou algum mendigo, mas não. Eis que surge uma figura de barbas brancas, com ar bonacheirão e vestido de encarnado. Era o Manuel Alegre. Logo a seguir vinha o Pai Natal que, por coincidência, corresponde exactamente à discrição mencionada. Ficámos todos muito surpresos e de boca aberta.. Porque é que o Manuel Alegre estava vestido de encarnado? Que diabo estaria o Pai Natal ali a fazer? Não somos pobres nem neva em Lisboa, o nosso telhado não é daqueles que dá para aterrar o trenó e como é que ele coube naquele tubinho de metal no telhado?
Estas perguntas perderam imediatamente relevância pois o sujeito, conhecido por sofrer de problemas viscerais e de flatulência, solta um grandessíssimo fraque (sugestão do dicionário do Word) que em conjunto com a chama do fogão (sim, o mais estranho é que eu não tenho lareira!) causa uma combustão instantânea do seu traje de lã. Imediatamente choveram pontapés de todo o lado para apagar o fogo do rabo do Sr. Natal e de vez em quando, por prazer, na cara do Manuel Alegre. Eu fui dos que dei mais, mas os outros também deram muitos. O fogo entretanto alastrou para um dos cabazes e ficou a cheirar a tosta de fiambre por causa do fiambre. Este cheiro deu.nos imensa fome pelo que fomos fazer tostas de fiambre e algumas com um bocadinho de queijo, por que a brincar a brincar já éramos aí uns 10 em minha casa e se fosse em todas era capaz de não sobejar para alguns.

1 comment:

Anonymous said...

lol vamos ver o que te reserva o Natal este ano guilas! Jantar no velho brasileiro toninho, se eu conseguir a 20 euros, aprovas? 25 acho q ja e demais...mas 20...e um historico, come se bem, bebe se bem, e nao ha stresses com carros!...acho ideal se conseguir fazer a 20, va la ver